Nas estradas e encruzilhadas da Vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

30
Ago 14

 

 

 

 

Exmos. Leitores: 

 

Depois de muito ponderar, concluí pela exclusão, neste espaço, dos textos já editados em livro.

 

Se é exacto que este espaço é um importante meio de divulgação dos textos que vou escrevendo, também é exacto que, muitos deles, tiveram e continuam tendo por objectivo último a edição em livro.

 

Além do mais, a acumulação de textos aqui publicados muito me dificulta a gestão minimamente aceitável deste espaço.

 

Espero a benevolência de todos para a decisão que tomo.

 

Cordiais saudações.

 

José-Augusto de Carvalho

30 de Agosto de 2014.

Viana *Évora*Portugal

publicado por Do-verbo às 19:32

03
Ago 13

 

 

 

 

Prezado Amigo:

Pergunta-me, na sua carta sob resposta, o motivo por que tanta gente anda alheada. Pois é, não havendo efeito sem causa, será indispensável saber o porquê do alheamento que grassa por aí.

Sabemos que há muitas perguntas e poucas respostas, mas este tempo é deveras um tempo de perguntas, mais exactamente, um tempo de interrogação.

Ora, este tempo assentará numa crescente perda de valores. Estaremos numa encruzilhada? Talvez. Tal como os impérios têm as três fases clássicas -- ascensão, apogeu e queda, também a sociedade terá o ímpeto, o auge e a decadência. O ímpeto será a construção; o auge, a fruição; a decadência, o fim do ciclo.

A fase do ímpeto caracterizar-se-á pela entrega empenhada, onde todos são indispensáveis e concertados num todo conforme as suas capacidades; a fase da fruição será a satisfação pelo êxito obtido; a decadência será a fase da penalização de quem não percebeu que a efemeridade do presente exige que se prepare o futuro, incessantemente.

Consumada a decadência, outro ímpeto se impõe. Para lhe dar corpo e vigor, de novo se impõe a entrega empenhada, onde todos são indispensáveis e concertados num todo conforme as suas capacidades. E quando obtido novo êxito, que seja comedida a fase da fruição e incessantemente preparado o futuro, prevenindo a fase da decadência, porque esta sempre estará à espreita.

Meu Amigo, os responsáveis pela decadência não são as vítimas da jactância e da irresponsabilidade no poder. Certo?

Até sempre!

G.F.

3/8/2013,

publicado por Do-verbo às 13:18

30
Jul 13

 

 

 

 

 

.

Amigo, de longe escrevo estas linhas.

Chegaram-me as suas notícias e só acredito no que li porque o meu Amigo as subscreveu. Eu sei que todo o tempo é composto de mudanças. Quem o não sabe?

Comecemos pelos jovens. Naquele tempo, eram protegidos e acarinhados. Eram o Futuro e o Futuro prepara-se. Sabíamos que a impetuosidade e a inexperiência não eram atavios apropriados. Ser arguto e experimentado aprende-se. Todo o mestre começou por ser aprendiz; e aprendiz que se preze irá além do mestre. E assim é porque o saber não é uma rotina mas um processo de progressão sustentada.

Diz-me o Amigo que houve alterações e que os jovens corrigirão os erros enquanto progridem. Não conhecia estas novas artes da progressão. E, deixe-me dizer-lhe, não creio que se haja mudado para melhor. E por aqui me fico. Mais tarde, me dirá. Mais tarde, quando for o tempo da safra; agora, é o tempo da sementeira.

Quanto à empresa, recordo-lhe que semear ilusões é diferente de semear a esperança. Da primeira sementeira colherá apenas a frustração; da segunda colherá a certeza de que quem porfia sempre alcança.

Motivos ponderáveis trouxeram-me para longe. Não foi uma escolha, foi uma decisão imposta pelas circunstâncias. A vida é o que é e nunca será o que gostaríamos que fosse.

O caminho é sempre fértil de encontros e desencontros, mas os caminheiros que resistem ao cansaço e ao desalento chegarão. É da Vida e a História comprova-o. Por isso, espero e desejo que persevere, sem desfalecimentos.

Até sempre!

Abraço.

G.F.

(30/7/2013.

publicado por Do-verbo às 00:39

14
Set 07

 

É do conhecimento de todos nós que quem publica está expondo-se perante quem o lê e também está sujeito a comentários, ora favoráveis, ora desfavoráveis.

Estou naturalmente prediposto a aceitar todos os comentários. Até porque neles poderei avaliar a aceitação e a rejeição críticas que os textos publicados merecem.

Não estou, evidentemente, disponível para, neste espaço gentilmente cedido, permitir comentários que ofendam os mais elementares preceitos éticos.

Na certeza de que esta posição ora assumida será subscrita por todos os que se reclamam paladinos do civismo, aqui fica o meu abraço.

Até sempre!

José-Augusto de Carvalho

publicado por Do-verbo às 11:10

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