Nas estradas e encruzilhadas da Vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

25
Nov 11
 

 

Conheço ainda todos os caminhos
 
que cruzam estes campos malamados.
 
Aqui, eram mais densos os montados
 
e neles o temor fazia os ninhos…
 
 
 
Além, as limpas abrem horizontes
 
que foram já de pão e dura faina.
 
Ainda, abandonados, ermos montes
 
resistem ao torpor que não amaina.
 
 
 
No inverno, venta rijo e dói o frio.
 
No estio, o sol requeima sem piedade.
 
Deambula o tempo como um cão vadio
 
que, dócil, nem da fome já se evade…

 
 
E eu fico perguntando-me, obstinado,
 
que espero, aqui, inútil e parado?
 
 

 
José-Augusto de Carvalho
25 de Novembro de 2011.
Viana*Évora.Portugal
publicado por Do-verbo às 15:35

Novembro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11

13
14
15
16
18
19

20
21
23

27
28
29


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
mais sobre mim
pesquisar
 
blogs SAPO