Nas estradas e encruzilhadas da Vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

10
Nov 12
Oxalá saibamos libertar o nosso PoetaMaior
da angústia que levou para o túmulo...
 

 

 

 

 

Não mais, Musa, não mais a lira que tenho


Destemperada e a voz enlouquecida.


E não do canto, mas de ver que venho

 

Cantar a gente surda e endurecida.


O favor com que mais se acende o engenho


Não no dá a pátria, não, que está metida


No gosto da cobiça e na rudeza


Duma austera, apagada e vil tristeza.

 

 

 

 

Luís Vaz de Camões

(Os Lusíadas, Canto X, 145). 

publicado por Do-verbo às 17:21

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