Nas estradas e encruzilhadas da Vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

01
Fev 15

libro abierto.jpg

 

Aos Autores antologiados não será solicitada nem oferecida nenhuma contrapartida para a participação na obra, não serão igualmente ofertados exemplares da mesma.

 

 

Todos sabemos que a escrita é anterior à actividade editorial.

Todos sabemos que a actividade editorial decorre da escrita ou, dito de outra maneira, sem autores não há editores.

Assente esta realidade que não oferece contestação, chega-me a surpresa absurda de uma editora convidar autores para colaboração numa amostragem de autores actuais, vulgo antologia, mas desde logo informando que esses mesmos autores não terão direito a receber um volume de oferta ou, mínimo dos mínimos, a um volume a custo reduzido.

Ocorre, assim, esta situação: a editora recebe a colaboração, edita-a, comercializa-a e os autores recebem o prazer de ver os seus trabalhos editados. Edificante!

Que imperativos legais impedem os autores de se associarem e combaterem este desaforo?

Até sempre!

José-Augusto de Carvalho

Alentejo, 1 de Fevereiro de 2005.

 

publicado por Do-verbo às 21:21

24
Set 14

publicado por Do-verbo às 11:50

22
Set 14
 
 
Salão da Junta de Freguesia de Aguiar
11 de Outubro de 2014, 15.30 horas
publicado por Do-verbo às 16:50

15
Nov 12

 

Em tantos lugares,

de todas as latitudes,

nem todos os que estão são,

nem todos os que são estão.

 

Da Sabedoria...

publicado por Do-verbo às 17:27

12
Nov 12

 

Foto internet
Perigoso terrorista palestiniano ataca um carro de combate israelita.
 
--- E, para nossa vergonha, o mundo dito civilizado alheia-se do drama de um povo que aspira legitimamente a uma pátria...
--- E, para nossa vergonha, o mundo dito civilizado alheia-se do drama de um povo que tem ocupada a sua pátria a haver...
--- E, para nossa vergonha, o mundo dito civilizado consente sem protestar que seja tido por terrorista o povo ocupado, quando se defende, e não a potência ocupante...
--- E, para nossa vergonha, o mundo dito civilizado não tem a coragem de assumir o seu direito à indignação...
 
Por tudo isto, a célebre frase de Martin Luther King continua a martelar a nossa consciência: O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.

publicado por Do-verbo às 16:46

10
Nov 12

 

/
O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer;
o tolo porque tem que dizer alguma coisa.

Platão
publicado por Do-verbo às 18:32

06
Set 12

 

publicado por Do-verbo às 10:57

16
Ago 12
Imagem recolhida na internet

 

Este blogue contém, também, imagens retiradas da internet.

Se encontrar aqui uma imagem sua, peço-lhe que me informe para sob ela anotar os devidos créditos ou para a retirar, se for esse o seu desejo.

A minha gratidão.

José-Augusto de Carvalho

publicado por Do-verbo às 14:44

10
Ago 12

A crise do neoliberalismo atingiu o coração dos países centrais que se arrogavam o direito de conduzir não só os processos econômico-financeiros mas o própirio curso da história humana. A crise é da ideologia política do Estado mínimo e das privatizações dos bens públicos mas também do modo de produção capitalista, extremamente exacerbado pela concentração de poder como nunca se viu antes na história. Estimamos que esta crise possui caráter sistêmico e terminal.

Sempre o gênio do capitalismo encontrava saídas para seu propósito de acumulação ilimitada. Para isso usava todos os meios, inclusive a guerra. Ganhava destruindo e ganhava reconstruindo. A crise de 1929 se resolveu não pela via da economia mas pela via da Segunda Guerra Mundial. Esse recurso agora parece impraticável, pois as guerras são tão destrutivas que poderiam exterminar a vida humana e grande parte da biosfera. E não estamos seguros de que em sua insanidade, o capitalismo não use até este meio.

Desta vez surgem dois limites intransponíveis, o que justifica dizer que o capitalismo está concluindo seu papel histórico. O primeiro é o mundo cheio, quer dizer, o capitalismo ocupou todos os espaços para sua expansão em nível planetário. O outro, verdadeiramente intransponível, é o limite do planeta Terra. Seus bens e serviços são limitados e muitos não renováveis. Na última geração queimamos mais recursos energéticos do que havíamos feito no conjunto das gerações anteriores, nos atesta o analista cultural italiano Luigi Soja. Que faremos quando estes atingirem um ponto crítico ou simplesmente se esgotarem? A escassez de água potável pode colocar a Humanidade face a uma dizimação de milhões de vidas.

Os controles e as regulações propostas até agora foram simplesmente ignoradas. A Comissão das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Monetária Internacional, cujo coordenador era o prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz (chamada de Comissão Stiglitz) empreendeu grande esforço, para, a partir de janeiro de 2009, apresentar reformas intrasistêmicas de cunho keneysiano. Ai se propunha uma reforma dos organismos financeiros internaconais (FMI, Banco Mundial) e da Organização Mundial do Comércio (OMC). Previa-se a criação de um Conselho de Coordenação Econômica Global no mesmo nível que o Conselho de Segurança, a constituição de um sistema de reservas globais, para contrabalançar a hegemonia do dólar como moeda de referência, a instituição de uma fiscalização internacional, a abolição os paraísos fiscais e do segredo bancário e, por fim, uma reforma das agências de certificação. Nada foi aceito. Apenas a ONU acolheu a constituição permanente de um Grupo de Experts de Prevenção das Crises, que ninguém lhe dá importância porque o que realmente conta são as bolsas e a especulação financeira.

Esta constatação decepcionante nos convence de que a lógica deste sistema hegemônico pode tornar o planeta não mais amigável para nós, nos levar a catástrofes sócio-ecológicas tão graves a ponto de ameaçar nossa civilização e a espécie humana. O certo é que este tipo de capitalismo que na Rio+20 se revestiu de verde com o intuito de colocar preço em todos os bens e serviços naturais e comuns da Humanidade, não tem condições a médio e a longo prazo de assegurar sua hegemonia. Outra forma de habitar o planeta Terra e de utilização de seus bens e serviços deverá surgir.

O grande desafio é como processar a transição rumo a um mundo pós-capitalista liberal. Este terá como centro o Bem Comum da Humanidade e da Terra e será um sistema de sustentação de toda vida que expresse nova relação de pertença e de sinergia com a natureza e com a Terra.

Produzir é preciso, mas respeitando o alcance e os limites de cada ecossistema, não meramente para acumular mas para atender, de forma suficiente e decente, as demandas humanas. Importa ainda cuidar de todas as formas de vida e buscar o equilíbrio social, sem deixar de pensar nas futuras gerações que têm direito a uma Terra preservada e habitável.

Não cabe neste espaço aventar alternativas em curso. Ater-nos-emos ao que é possível fazer intrasistemicamente, já que não há como sair dele proximamente.

Assistimos ao fato de que a América Latina e o Brasil, na divisão internacional do trabalho, são condenados a exportar minérios e commodities, bens naturais como alimentos, grãos e carnes. Para fazer frente a este tipo de imposição, deveríamos seguir passos já sugeridos por vários analistas especialmente por um grande amigo do Brasil François Houtart em seus escritos e no seu recente livro com outros colaboradores: “Un paradigma poscapitalista:el Bien Común de la Humanidad”(Panamá 2012).

Em primeiro lugar, dentro do sistema, lutar por normas ecológicas e regulações internacionais que cuidem o mais possível dos bens e serviços naturais importados de nossos países; que tratem de sua utilização de forma socialmente responsável e ecologicamente correta. A soja é para alimentar primeiramente gente e só depois animais.

Em segundo lugar, cuidar de nossa autonomia, recusando a imposição do neocolonialismo por parte dos países centrais que nos mantém, com outrora, periféricos, subalternos, agregados e meros supridores do que lhes falta em bens naturais. Antes, devemos cuidar de incorporar tecnologias que dêem valor agregado aos nossos produtos, criemos inovações tecnológicas e orientemos a economia, primeiro, para o mercado interno e em seguida para o externo;

Em terceiro lugar, exigir dos países importadores que poluam o menos possível em seus ambientes e que contribuam financeiramente para o cuidado e regeneração ecológica dos ecossistemas de onde importam os bens naturais especialmente, no caso do Brasil, da Amazônia e do Cerrado.

Trata-se de reformas e não ainda de revoluções. Mas apontam para o novo e ajudam a criar as bases para propor um outro paradigma que não seja o prolongamento do atual, perverso e decadente.


 

*Leonardo Boff é teólogo e filósofo, dr.h.causa em política pela Universidade de Turim.

 

http://serverlinux.revistaoberro.com.br/mailman/listinfo/cartaoberro

publicado por Do-verbo às 10:21

04
Jul 12

 

 

"os portugueses têm um pequeno país para berço

e o mundo todo para morrerem"

 

Padre António Vieira

        

publicado por Do-verbo às 21:51

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